Feriado, três jovens pretendem dormir na casa do amigo cujos
pais estão viajando em um fim de ano. Estão os quatro sozinhos em uma noite de
quinta feira. Nenhum demônio ou monstro será invocado, e o psicopata mais
próximo está a cinco quilômetros de distância e não os perturbará.
-Estou com fome – Diz Guilherme
-Fome de mulher – Diz Breno
-Isso é coisa de falar na minha casa? – Diz Fabiano
-Êêê Breno! – Diz Hector.
São quatro rapazes. Fabiano não sabe, mas Breno contratou
quatro prostitutas para chegarem ali á meia noite. Todas pretendem apenas fazer
seu serviço e ir embora. Metade do dinheiro já foi pago, a outra metade está no
bolso de Breno.
O plano não é que cada rapaz fique com uma moça, mas que se
arranjem uma para Hector, Uma para Guilherme, e duas para Breno, pois Fabiano
rejeitaria sua moça e por medo de enfrentar sete pessoas se trancaria no quarto
enquanto o resto da casa se transformasse num bordel por quarenta minutos,
tempo que levaria para as moças receberem e saírem.
O problema das prostitutas só existia na cabeça do que as
contratou, já que carregava o fardo de não ter contado ainda para os colegas de
que decidiu infligir suas liberdades. O problema que estava na roda é o da
falta de comida.